Moradores do Alto da Serra organizam manifestação para marcar um ano da tragédia
Moradores do Alto da Serra, em Petrópolis, estão organizando uma manifestação para marcar o primeiro aniversário da maior tragédia natural da história da cidade. A chuva de 15 de fevereiro de 2022 causou a morte de 235 pessoas e deixou marcas profundas na comunidade. Os moradores da Servidão Frei Leão, localizada no Morro da Oficina, um dos epicentros da tragédia, estão mobilizando a manifestação para exigir uma série de reivindicações. A organizadora do evento, Cristiane Gross, perdeu vários familiares na tragédia e decidiu se engajar na busca por respostas.
A manifestação está planejada para sair da Praça da Inconfidência, passar pela Rua do Imperador e Rua da Imperatriz e chegar à Câmara Municipal, na Praça Visconde de Mauá. Os participantes são solicitados a usar roupas pretas como símbolo de luto, dor, saudade e pedido de socorro. Entre as demandas apresentadas na manifestação, estão projetos de moradia popular para as vítimas das chuvas de 2011 e 2022, limpeza das áreas afetadas que ainda estão em escombros, obras de contenção em locais de risco e garantia da manutenção do aluguel social. Também será exigida seguridade na assistência à saúde mental para todas as famílias afetadas pela tragédia.
Além disso, a manifestação buscará respostas sobre o desaparecimento do corpo de Lucas Rufino, uma das vítimas da avalanche de pedras e terra no Morro da Oficina. O corpo de Lucas foi retirado dos escombros e entregue aos bombeiros, mas não foi identificado no Instituto Médico Legal. Um exame de DNA realizado posteriormente descartou a identificação do corpo, e seu paradeiro ainda é desconhecido. A manifestação será pacífica, mas os moradores sentem a necessidade de agir diante da situação atual.
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O caso do Alto da Serra, localizado em Petrópolis, evidencia a relação entre a produção capitalista do espaço e o racismo ambiental. Nesta perspectiva marxista, analisaremos como as dinâmicas de exploração urbana e desigualdades raciais estão presentes nessa tragédia e suas consequências para a comunidade afetada.
O Alto da Serra, epicentro da maior tragédia natural da história de Petrópolis, sofreu em 15 de fevereiro de 2022 com uma chuva que causou a morte de 93 pessoas. Essa área, conhecida como Morro da Oficina, é habitada principalmente por comunidades de baixa renda. A análise de Raquel Rolnik e David Harvey sobre a produção capitalista do espaço ajuda a compreender a situação.
A especulação imobiliária e a falta de políticas habitacionais adequadas contribuíram para a concentração das populações de baixa renda em áreas vulneráveis, como o Morro da Oficina. Essas comunidades, em sua maioria racializadas, são empurradas para regiões de risco, com infraestrutura precária e falta de serviços públicos adequados.
Além disso, o racismo ambiental é evidente no caso do Alto da Serra. As comunidades afetadas enfrentam disparidades na distribuição de ônus e benefícios ambientais. Enquanto os moradores lidam com os riscos constantes de deslizamentos e falta de estruturas de contenção, outras áreas mais privilegiadas são preservadas e protegidas. Isso reflete uma forma de exclusão e discriminação baseada na raça e classe social.
A manifestação organizada pelos moradores do Alto da Serra é um exemplo de resistência e busca por justiça. As demandas incluem projetos de moradia popular para as vítimas das chuvas, limpeza das áreas afetadas, obras de contenção e seguridade no aluguel social. Essas reivindicações visam enfrentar as desigualdades territoriais e combater o racismo ambiental.
O caso do Alto da Serra ilustra como a produção capitalista do espaço e o racismo ambiental estão interconectados. A falta de políticas habitacionais adequadas e a especulação imobiliária colocaram populações de baixa renda, em sua maioria racializadas, em áreas de risco e vulnerabilidade. A manifestação dos moradores ressalta a luta por justiça socioambiental e a necessidade de transformações profundas no sistema que perpetua desigualdades e discriminação. É preciso promover uma abordagem mais justa e equitativa na produção do espaço, garantindo o direito à moradia, segurança e dignidade para todas as comunidades, independentemente de sua raça ou classe social.
O caso do Alto da Serra, localizado em Petrópolis, evidencia a relação entre a produção capitalista do espaço e o racismo ambiental. Nesta perspectiva marxista, analisaremos como as dinâmicas de exploração urbana e desigualdades raciais estão presentes nessa tragédia e suas consequências para a comunidade afetada.
O Alto da Serra, epicentro da maior tragédia natural da história de Petrópolis, sofreu em 15 de fevereiro de 2022 com uma chuva que causou a morte de 93 pessoas. Essa área, conhecida como Morro da Oficina, é habitada principalmente por comunidades de baixa renda. A análise de Raquel Rolnik e David Harvey sobre a produção capitalista do espaço ajuda a compreender a situação.
A especulação imobiliária e a falta de políticas habitacionais adequadas contribuíram para a concentração das populações de baixa renda em áreas vulneráveis, como o Morro da Oficina. Essas comunidades, em sua maioria racializadas, são empurradas para regiões de risco, com infraestrutura precária e falta de serviços públicos adequados.
Além disso, o racismo ambiental é evidente no caso do Alto da Serra. As comunidades afetadas enfrentam disparidades na distribuição de ônus e benefícios ambientais. Enquanto os moradores lidam com os riscos constantes de deslizamentos e falta de estruturas de contenção, outras áreas mais privilegiadas são preservadas e protegidas. Isso reflete uma forma de exclusão e discriminação baseada na raça e classe social.
A manifestação organizada pelos moradores do Alto da Serra é um exemplo de resistência e busca por justiça. As demandas incluem projetos de moradia popular para as vítimas das chuvas, limpeza das áreas afetadas, obras de contenção e seguridade no aluguel social. Essas reivindicações visam enfrentar as desigualdades territoriais e combater o racismo ambiental.
O caso do Alto da Serra ilustra como a produção capitalista do espaço e o racismo ambiental estão interconectados. A falta de políticas habitacionais adequadas e a especulação imobiliária colocaram populações de baixa renda, em sua maioria racializadas, em áreas de risco e vulnerabilidade. A manifestação dos moradores ressalta a luta por justiça socioambiental e a necessidade de transformações profundas no sistema que perpetua desigualdades e discriminação. É preciso promover uma abordagem mais justa e equitativa na produção do espaço, garantindo o direito à moradia, segurança e dignidade para todas as comunidades, independentemente de sua raça ou classe social.
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