Novo #Brequedosapp marcado!

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Os motoristas de aplicativos ameaçam fazer greve nacional a partir de 12 de setembro devido à falta de acordo sobre remuneração mínima. Representantes aguardam uma contraproposta das empresas até essa data. As negociações também abordam questões como seguro de vida, plano de saúde e transparência algorítmica. A proposta das empresas não atendeu às demandas dos trabalhadores, que buscam uma remuneração mais alta. A greve visa mobilizar a sociedade em apoio às melhores condições para os trabalhadores.
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As novas teorias marxistas têm se debruçado sobre a crescente importância do precariado no cenário econômico contemporâneo, especialmente na era da "uberização" e da economia gig. O precariado é uma classe social emergente caracterizada pela instabilidade laboral, falta de segurança no emprego e uma dependência cada vez maior de trabalhos temporários, freelancers e serviços de aplicativos.

O termo "uberização" refere-se ao modelo de negócios exemplificado pela Uber, onde trabalhadores independentes prestam serviços por meio de plataformas digitais. Essa nova forma de organização do trabalho trouxe à tona questões cruciais sobre exploração, desigualdade e poder.

As teorias marxistas tradicionais enfocavam principalmente a relação entre capital e trabalho industrial, mas as mudanças na economia global levaram à reavaliação desse paradigma. O precariado, muitas vezes composto por jovens, imigrantes e trabalhadores de baixa renda, enfrenta condições de trabalho desafiadoras, salários baixos e falta de benefícios sociais.

Outros teóricos críticos como Guy Standing, têm destacado a importância de entender o papel do precariado na luta de classes. Eles argumentam que essa classe precária pode ser um motor de mudança social significativa. À medida que o trabalho tradicional se torna menos comum e a uberização se espalha, a solidariedade e a organização entre os trabalhadores precários se tornam cruciais para reivindicar direitos e melhores condições de trabalho.

Além disso, as teorias marxistas modernas também exploram como as empresas de plataforma digital extraem valor dos trabalhadores precários por meio de práticas como a precificação dinâmica e a falta de segurança no emprego. Isso levanta questões sobre como o capitalismo contemporâneo se adapta e explora essas novas formas de trabalho.

Em resumo, as teorias marxistas têm reconhecido o papel central do precariado na economia atual, especialmente no contexto da uberização. Essa classe emergente desafia os modelos tradicionais de exploração capitalista e levanta questões cruciais sobre justiça social, direitos dos trabalhadores e lutas de classes no século XXI.

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