Mulheres se manifestam no DF
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A luta das mulheres contra o feminicídio e o patriarcado, sob uma perspectiva marxista, reflete a interseção entre opressão de gênero e exploração de classe. Dentro dessa visão, o patriarcado é considerado uma extensão das estruturas de poder capitalistas, onde as mulheres são subjugadas para manter a força de trabalho e a desigualdade social. A exploração de classe é agravada pela exploração de gênero, que resulta em salários mais baixos, oportunidades limitadas e violência de gênero.
A luta feminista marxista procura a emancipação das mulheres não apenas como uma questão de igualdade de gênero, mas também como parte de uma luta mais ampla contra as injustiças econômicas. Isso envolve desafiar as estruturas patriarcais e capitalistas simultaneamente, reconhecendo que a libertação das mulheres está ligada à transformação social radical. O feminicídio é visto como uma manifestação extrema do poder masculino e das desigualdades de gênero enraizadas nas estruturas de poder.
Sob essa perspectiva, a luta contra o feminicídio não se limita apenas a combater os crimes em si, mas também a questionar as estruturas sociais que perpetuam a violência de gênero. A conscientização sobre como o patriarcado e o capitalismo se interconectam é essencial para criar uma mudança sistêmica. Isso pode incluir a promoção de políticas que garantam igualdade de remuneração, licença parental equitativa, acesso a serviços de saúde e educação de qualidade, além de desconstruir as normas de gênero que perpetuam a opressão.
Em resumo, a perspectiva marxista sobre a luta das mulheres contra o feminicídio e o patriarcado busca abordar as questões de gênero dentro de um contexto mais amplo de desigualdade econômica, procurando transformar as estruturas sociais e econômicas que perpetuam a opressão das mulheres.
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