Manifestação contra violencia policial de Cláudio Castro em Santa Cruz - RJ

Manifestação contra violencia policial de Cláudio Castro em Santa Cruz - RJ


Moradores de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, protestaram contra a morte de um motoboy durante uma operação da Polícia Civil. Eles bloquearam ruas, incluindo a Avenida Cesário de Melo, onde está localizado o corredor Transoeste do BRT. O serviço de ônibus foi interrompido temporariamente, mas foi normalizado no sábado de manhã. O motoboy, identificado como Guilherme Sousa de Morais, de 22 anos, foi atingido por uma bala perdida durante a operação policial. Os moradores atearam fogo em pneus e outros objetos durante o protesto. Além disso, uma operação policial na mesma região resultou na morte de um homem e deixou dois feridos. A ação visava capturar um criminoso procurado, mas ele conseguiu escapar. A Polícia Civil afirmou que as equipes foram atacadas a tiros de fuzil durante a ação.

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A função da polícia no capitalismo, segundo Lenin, é garantir a ordem e proteger os interesses da classe dominante. De acordo com suas teses sobre o estado, Lenin argumentava que a polícia serve como um instrumento de opressão do povo, agindo em benefício da burguesia e do sistema capitalista.

O exemplo mencionado anteriormente, sobre a morte do motoboy durante uma operação policial, poderia ser interpretado à luz dessa perspectiva. Os protestos dos moradores contra a ação da polícia seriam vistos como uma reação à violência e à repressão exercida pelo aparato estatal, representado tanto pela polícia militar quanto pela polícia civil.

Nesse contexto, a tragédia poderia ser vista como um catalisador para a organização de autodefesa do povo, uma vez que a confiança na polícia como protetora e promotora da justiça é questionada. A ideia do "breque dos app" também poderia ser vista como uma forma de resistência contra as estruturas de poder existentes, incluindo as forças policiais, que são consideradas como parte do sistema de exploração capitalista.

No entanto, é importante ressaltar que as visões de Lenin sobre a polícia no contexto do capitalismo são apenas uma perspectiva dentro de um amplo debate acadêmico e político. Existem diferentes abordagens e interpretações sobre o papel da polícia na sociedade e sua relação com as estruturas de poder.

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O lema "Queremos Paz: Nem polícia, nem bandidos, trabalhadores" expressa o desejo por uma sociedade livre da violência e da opressão, onde as necessidades e os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. Esse lema reflete a busca por uma alternativa aos extremos representados tanto pela repressão policial quanto pela criminalidade.

Ao rejeitar a polarização entre polícia e bandidos, o lema destaca a necessidade de repensar as estruturas existentes e buscar soluções que promovam justiça social e equidade. Ele enfatiza a importância de colocar as necessidades dos trabalhadores e da comunidade em primeiro plano, buscando um ambiente de convivência pacífica, segurança e dignidade para todos.

Nesse sentido, o lema chama à reflexão sobre a reforma das instituições policiais, a promoção de políticas públicas que abordem as causas da criminalidade e a valorização do trabalho como forma de garantir melhores condições de vida para todos os membros da sociedade.

Embora a conquista desse ideal possa ser um desafio complexo, o lema "Queremos Paz, Nem polícia, nem bandidos, trabalhadores" nos convida a buscar alternativas e a construir uma sociedade mais justa e harmoniosa, onde a segurança e o bem-estar sejam alcançados de forma inclusiva e equitativa.


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