Eletricitários exigem uma Eletrobras Pública e popular
Movimentos sociais e eletricitários realizaram uma manifestação surpresa na sede da Eletrobras, no Rio de Janeiro. A ação ocorreu em resposta a uma matéria que revelou um áudio de reunião em que os conselheiros de administração reconhecem a influência do acionista minoritário 3G Radar, formado por Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, na privatização e gestão da Eletrobras. Os participantes do protesto pediram a destituição do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva da empresa, bem como uma investigação sobre as supostas irregularidades. Os funcionários da Eletrobras também organizaram um protesto em frente à Câmara dos Deputados para denunciar as irregularidades cometidas pela administração atual da empresa.
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A importância da Eletrobras pública e sob controle popular para o desenvolvimento nacional é enfatizada a partir de uma perspectiva marxista-leninista. Segundo essa visão, a Eletrobras como uma empresa estatal é considerada um dos pilares fundamentais para a construção de um país socialista.
De acordo com essa perspectiva, a Eletrobras pública e sob controle popular representa a garantia de que os recursos energéticos do país sejam utilizados em benefício do povo e do desenvolvimento nacional, em vez de serem explorados por interesses privados e estrangeiros. Através do controle estatal, é possível direcionar os investimentos para a expansão e modernização do setor elétrico, promovendo a soberania energética e impulsionando a industrialização e o progresso social.
Além disso, a gestão popular da Eletrobras implica na participação ativa dos trabalhadores e da sociedade civil na tomada de decisões estratégicas, assegurando que os interesses coletivos prevaleçam sobre os interesses individuais. Nessa perspectiva, a Eletrobras se torna um instrumento de transformação social e um motor para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Por fim, para os defensores da abordagem marxista-leninista, a privatização da Eletrobras representa a perda de um patrimônio nacional estratégico para o controle capitalista e a exploração lucrativa. A manutenção da empresa como pública e sob controle popular é vista como um caminho para a superação das desigualdades sociais, o fortalecimento do Estado e a construção de um projeto de desenvolvimento voltado para as necessidades do povo e não para os interesses do mercado.
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