Breque dos app: Greve de entregadores de App marcadas

Breque dos app: Greve de entregadores de App marcadas


Entregadores do iFood em todo o Brasil planejam uma greve nacional após o feriado de Corpus Christi. Eles têm uma lista extensa de reivindicações, incluindo o fim do sistema de pontuação implantado pelo iFood, aumento da taxa mínima paga por corrida para R$10, aumento do valor pago por quilômetro, limite de 3 quilômetros para entregas de bicicleta, peso máximo para entregas de mercado e fim das entregas duplas ou triplas em uma mesma corrida. A mobilização começou em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, e se espalhou pelo país através de grupos de WhatsApp. Diversas ações estão sendo planejadas em diferentes regiões, como protestos em frente aos escritórios do iFood. A greve está prevista para acontecer no dia 9 de junho, e os entregadores também estão divulgando um próximo breque geral agendado para 1º e 2 de julho.

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O conceito de "precariado" refere-se a uma classe social emergente composta por trabalhadores que enfrentam condições de trabalho precárias e inseguras, geralmente associadas à economia gig e à crescente digitalização do mercado de trabalho. Essa categoria inclui trabalhadores de aplicativos, como motoristas e entregadores.

Os motoristas e entregadores de aplicativos são considerados parte do precariado devido à natureza instável e insegura de suas atividades. Eles são contratados como prestadores de serviços independentes, o que os exclui de muitos direitos trabalhistas básicos, como salário mínimo garantido, férias remuneradas e benefícios sociais. Além disso, esses trabalhadores frequentemente enfrentam jornadas de trabalho longas e exaustivas, sem garantias de renda estável.

A falta de estabilidade e segurança financeira é uma das principais preocupações para os motoristas e entregadores de aplicativos. Eles dependem do volume de trabalho disponível e da demanda dos usuários dos aplicativos para obterem seus ganhos. Além disso, muitos trabalham em condições desfavoráveis, como lidar com trânsito intenso, riscos de acidentes e pressões para cumprir prazos apertados.

Essa situação levou a uma crescente mobilização e organização dos motoristas e entregadores de aplicativos em busca de melhores condições de trabalho. Eles têm realizado greves, protestos e reivindicado direitos trabalhistas, como reconhecimento de vínculo empregatício, salário mínimo, seguro de saúde e outros benefícios.

O debate em torno dos direitos desses trabalhadores tem ganhado destaque em vários países, levando governos, empresas e sindicatos a discutirem possíveis soluções para melhorar as condições de trabalho e garantir proteções adequadas aos motoristas e entregadores de aplicativos.

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