Bolsonarista Claudio Castro e seu partido saqueiam a UERJ

 Claudio Castro e seu partido saqueiam a UERJ 




O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o Ministério Público estão sendo cobrados para fornecer explicações sobre o escândalo das "folhas secretas" na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Esse escândalo envolve uma contratação milionária de apadrinhados políticos, e a investigação está ameaçando se tornar um novo escândalo. A gravidade da situação é evidente quando até mesmo a apuração do caso é questionada. As informações são do colunista Chico Alves, do UOL.

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A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) possui uma história significativa de luta por democracia e resistência contra interesses fascistas que buscam enfraquecê-la. A instituição foi fundada em 1950 e tem sido um importante centro de produção de conhecimento, pesquisa e formação acadêmica no estado do Rio de Janeiro.

Durante o regime militar no Brasil (1964-1985), a UERJ enfrentou diversos desafios e perseguições por parte do governo autoritário. Muitos estudantes, professores e funcionários da universidade foram perseguidos, presos e até mesmo exilados por se oporem à ditadura. A UERJ tornou-se um espaço de resistência e mobilização, promovendo debates, manifestações e ações em defesa da democracia e dos direitos humanos.

Após o fim do regime militar, a UERJ desempenhou um papel fundamental na reconstrução do país e na consolidação da democracia. A universidade se destacou pela produção de conhecimento crítico, pela defesa da liberdade acadêmica e pelo fomento à inclusão social. Além disso, a UERJ tem sido um espaço de debates e reflexões sobre questões sociais, políticas e culturais, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

No entanto, ao longo dos anos, a UERJ também tem enfrentado desafios financeiros e políticos. A falta de investimentos adequados, a precarização das condições de trabalho e o sucateamento da estrutura física têm sido constantes, o que afeta negativamente o ensino, a pesquisa e a extensão universitária.

Além disso, há grupos e interesses fascistas que buscam enfraquecer a universidade, questionando sua relevância, promovendo ataques à liberdade de expressão e disseminando discursos de ódio contra professores, estudantes e pesquisadores que possuem posicionamentos críticos e progressistas.

Diante desses desafios, a comunidade acadêmica da UERJ continua resistindo e lutando por uma universidade democrática, plural e inclusiva. São realizadas manifestações, debates e ações em defesa da autonomia universitária, do financiamento adequado e da valorização do ensino público e gratuito. A UERJ permanece como um importante espaço de resistência e construção de um país mais justo e democrático.

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