Décadas da China
Década de 1950:
Em 1950, o governo centralizou o controle sobre a economia nacionalizada.
Em 1953, o governo iniciou o Primeiro Plano Quinquenal, que enfatizava o desenvolvimento da indústria pesada e a coletivização agrícola. O plano foi concluído em 1957.
Em 1958, o governo iniciou o Grande Salto Adiante, uma campanha para acelerar o desenvolvimento econômico e social, mas que acabou levando a uma grande fome e crise econômica.
Década de 1960:
Durante a Revolução Cultural (1966-1976), a economia sofreu uma interrupção significativa devido ao foco na luta política e ideológica, resultando em uma recessão econômica.
Década de 1970:
Em 1978, o governo iniciou as reformas econômicas e abertura ao mundo exterior lideradas por Deng Xiaoping, incluindo a introdução de elementos de mercado na economia e a redução do controle estatal sobre a produção e preços.
Em 1979, foi criada a primeira zona econômica especial em Shenzhen, no sul da China, para atrair investimento estrangeiro e experimentar reformas econômicas mais ousadas.
Década de 1980:
A economia chinesa cresceu rapidamente durante a década de 1980, com a taxa de crescimento média anual do PIB superando os 9%.
Em 1984, a China assinou o Acordo de Joint Declaration com o Reino Unido, que permitiu a devolução de Hong Kong à China em 1997, enquanto estabelecia um modelo de "um país, dois sistemas" para a região administrativa especial.
Em 1986, o governo criou a Bolsa de Valores de Xangai, iniciando a reforma financeira.
Década de 1990:
A economia chinesa continuou a crescer em uma taxa média de mais de 10% ao ano na década de 1990.
Em 1992, o governo lançou o Programa de Reforma e Abertura, que acelerou a privatização e liberalização da economia.
Em 1997, a China assumiu o controle de Hong Kong após o término do período de transição do Acordo de Joint Declaration.
Década de 2000:
Em 2001, a China se juntou à Organização Mundial do Comércio (OMC), abrindo ainda mais sua economia ao comércio global.
Durante a década de 2000, a China se tornou um importante centro de manufatura global, produzindo uma grande variedade de bens de consumo e investindo em infraestrutura.
Em 2008, a China foi afetada pela crise financeira global, mas seu governo tomou medidas para estimular a economia, incluindo um pacote de estímulo fiscal de US $ 586 bilhões.
Década de 2010:
continuou a crescer a uma taxa média de cerca de 6,7% ao ano durante a década de 2010, com a China se tornando a segunda maior economia do mundo em termos de PIB nominal.
O governo chinês continuou a implementar medidas para promover o desenvolvimento econômico, incluindo a iniciativa Belt and Road, que visa a aumentar a conectividade e o comércio com outros países através da construção de infraestrutura.
A partir de meados da década de 2010, o governo chinês começou a se concentrar na transição para um modelo de crescimento mais sustentável, com maior ênfase no consumo interno e na inovação tecnológica.
Em 2020, a economia chinesa foi afetada pela pandemia de COVID-19, mas se recuperou rapidamente e registrou um crescimento de 2,3% no ano.
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