Wellington Dias: É hora de retomar o Fome Zero desde a base, ou não?
Wellington Dias, do Partido dos Trabalhadores (PT), foi nomeado ministro do Desenvolvimento Social pelo novo governo. Ele foi governador do Piauí duas vezes e é senador eleito. O Ministério do Desenvolvimento Social é uma pasta estratégica, responsável por programas como o Bolsa Família e é considerada prioridade para o PT. Dias tem uma longa história política, sendo um quadro histórico do PT e filiado ao partido desde 1985. Durante a pandemia, ele atuou como coordenador do Fórum Nacional de Governadores e liderou o consórcio de estados para compra de vacinas e outros equipamentos.
O Ministério do Desenvolvimento Social é responsável por implementar e gerenciar programas sociais e políticas públicas voltadas para a erradicação da pobreza e a promoção da igualdade social no Brasil. Alguns dos programas que estão sob sua responsabilidade incluem o Bolsa Família, que é um programa de transferência de renda para as famílias mais pobres do país, e outras iniciativas de combate à fome e à exclusão social. O ministério também é responsável por garantir a proteção social para grupos vulneráveis, como idosos, pessoas com deficiência e mulheres em situação de vulnerabilidade. O objetivo geral é garantir que todas as pessoas tenham acesso a serviços básicos e condições dignas de vida, independentemente de sua situação socioeconômica.
O Ministério esteve a Frente do Fome Zero. O Fome Zero foi um programa de combate à fome e à pobreza no Brasil, lançado em 2003 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto tinha como objetivo garantir a segurança alimentar para todos os brasileiros, oferecendo alimentos a preços acessíveis e promovendo o acesso ao trabalho e à educação.
O papel da participação social e dos movimentos sociais no projeto Fome Zero era fundamental, uma vez que o programa buscava incluir a população em suas ações e promover a inclusão social. Por meio de parcerias com organizações comunitárias e movimentos sociais, o Fome Zero tinha como objetivo ampliar a participação das comunidades nas decisões sobre suas próprias condições de vida e de trabalho.
Além disso, os movimentos sociais também tinham papel importante na monitoria do programa, cobrando o cumprimento das metas e garantindo que os recursos destinados ao Fome Zero fossem efetivamente utilizados para alcançar seus objetivos.
Os Conselhos Popularea eram uma das medidas previstas no projeto Fome Zero para garantir a participação social no combate à fome e à miséria. O Conselho Popular seria formado por representantes de diferentes segmentos da sociedade, incluindo líderes comunitários, agricultores, trabalhadores, mulheres, indígenas, negros, entre outros, que teriam a função de participar ativamente da definição das políticas e estratégias para combater a fome e a miséria. Além disso, o Conselho Popular teria o papel de fiscalizar e avaliar o desempenho do programa Fome Zero em sua região.
Os movimentos sociais também tiveram um papel fundamental no projeto Fome Zero, pois foram importantes protagonistas na luta contra a fome e na defesa dos direitos dos mais pobres. Muitos movimentos sociais se organizaram e mobilizaram a população para reivindicar políticas públicas mais efetivas no combate à fome e à miséria, e contribuíram para a conscientização da sociedade sobre a importância do enfrentamento deste problema. Além disso, os movimentos sociais também atuaram na participação nos Conselhos Populares e na fiscalização das ações do Fome Zero, garantindo que as políticas públicas estivessem alinhadas às demandas da população
Em resumo, o projeto original do Fome Zero buscava combater a fome e a pobreza no Brasil, garantindo a segurança alimentar para todos e promovendo a inclusão social, e a participação social e dos movimentos sociais era fundamental para o sucesso e a efetividade do programa.
É hora de retomar o Fome Zero, com Conselhos Populares organizados desde a base! Isolar o Bolsonarismo e combater a fome no Brasil!
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