Gemini- Planeta Sombrio: um novo Alien para se rebelar
"Gemini - O Planeta Sombrio" é um filme de terror e ficção científica que se passa em um planeta desconhecido. A equipe da nave espacial é enviada para investigar a presença de vida alienígena, mas o que eles encontram é algo além do que eles esperavam. Eles enfrentam uma série de desafios para sobreviver e escapar do planeta sombrio, mas a premissa do filme não é bem desenvolvida e não consegue prender a atenção do público, de acordo com algumas críticas.
Algumas críticas afirmam que o filme não consegue manter o suspense e a tensão necessários para o gênero, o que o torna previsível e sem surpresas. Outros afirmam que a falta de desenvolvimento de personagens e a falta de explicações sobre o mundo e as criaturas no planeta sombrio são pontos fracos na trama. No entanto, algumas pessoas ainda acham que o filme oferece algumas cenas de ação e efeitos visuais impressionantes.
Slavoj Žižek, o filósofo e teórico cultural, escreveu e falou extensivamente sobre o filme "Alien" em várias ocasiões.O filósofo Slavoj Žižek menciona o filme Alien em seu livro "Bem-vindo ao Deserto do Real: Cinco Ensaios sobre o 11 de Setembro e Dias que se Seguiram". No livro, ele discute a relação entre a imagem cinematográfica e a realidade, usando o filme como exemplo para explorar as questões de segurança, paranoia e medo que surgiram após os ataques de terroristas de 2001. Embora o livro não seja inteiramente dedicado ao filme Alien, Žižek usa o enredo e os personagens do filme para ilustrar seus argumentos sobre a cultura contemporânea Em sua obra, Žižek argumentou que o filme é uma crítica à alienação e à opressão na sociedade capitalista, e usou a figura do alien como um símbolo do desconhecido e estranho à sociedade humana. Ele também destacou que o filme é uma exploração dos medos e obsessões inconscientes da sociedade, e analisou o uso da sexualidade e da violência no filme.
Nestes artigos, o autor discute dialeticamente as ideia sobre o "Real" - uma fantasia que intensifica a paixão das pessoas pela realidade. O autor argumenta que o cinema de Hollywood, através de sua representação de extraterrestres como criaturas hostis, atua como um aparelho ideológico do Estado alinhado aos valores da classe dominante e ajuda a disseminar esses valores para o público.
O autor cita o filme de 2020 de Dr. Steven Greer "Encontros de Quinta Espécie" como evidência de que o governo dos EUA projeta medo e animosidade com relação a extraterrestres sobre o público por meio da propaganda de Hollywood. O autor sugere que isso ajuda o governo a se sentir mais seguro no poder e o público adota a ideologia apresentada.
Gemini apresenta um novo Alien para nos rebelarmos o novo Real imaginado, reforçando a ideia de nós x eles, especialmente que qualquer alteridade a uma maneira única de ser é necessariamente uma agressão a si: a ditadura do pensamento único, típica do Neoliberalismo. Este real, único atingível é o estereótipo de humano, associado às sociedades ocidentais, especialmente estadunidense. Curiosamente, mesmo sendo um filme Russo, e tentar construir uma versão russofola deste Real, acaba por, aos olhos de um ocidental, reforçar aquele Real já imposto. O Alien é o Outro coletivo, sempre a espreita, se instala do se fora para dentro e que irá destruir a nós todos.
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