APARECIDA GONÇALVES: ESCUTE AS FEMINISTAS CLASSISTAS

APARECIDA  GONÇALVES: ESCUTE AS FEMINISTAS CLASSISTAS

Aparecida Gonçalves foi nomeada como a nova ministra da Mulher pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela tem uma década de experiência em políticas públicas relacionadas à violência contra a mulher, tendo trabalhado no governo federal como secretária de enfrentamento à violência contra a mulher nos governos Lula e Dilma. Antes disso, trabalhou como assessora técnica e política da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher em Mato Grosso do Sul. Aparecida Gonçalves é uma militante e ativista do movimento de mulheres e do movimento feminista.

Ministério da Mulher é responsável por formular, coordenar e executar políticas públicas para garantir os direitos das mulheres e promover a igualdade de gênero. Entre as suas atribuições estão a elaboração de medidas para combater a violência contra as mulheres, desenvolver programas de empoderamento econômico, acompanhar a situação de saúde da mulher e fomentar a igualdade de oportunidades. Além disso, o ministério também é responsável por promover a participação da mulher na política, no mercado de trabalho e na sociedade como um todo. O papel do ministério é, portanto, fundamental para garantir a proteção e a promoção dos direitos das mulheres no país

Devemos conhecer a posição das feministas classistas e comunistas defendem medidas que visam combater a opressão de gênero e de classe, e que buscam a igualdade e justiça social. Algumas dessas medidas incluem:

Igualdade salarial: luta contra a discriminação salarial baseada no gênero e a promoção da igualdade de remuneração para trabalhos de igual valor.

Direitos reprodutivos: defesa do direito à escolha sobre o próprio corpo, incluindo o direito à contracepção e à interrupção voluntária da gravidez.

Divisão igualitária do trabalho doméstico e cuidados: valorização do trabalho doméstico e de cuidados, e sua divisão igualitária entre homens e mulheres e a socialização de partes deste trabalho pela sociedade e Estado, com lavanderias, restaurantes e outros espaços públicos. 

Luta contra a violência de gênero: enfrentamento da violência doméstica, sexual e outras formas de violência contra mulheres e LGBTs.

Educação anti-sexista: promoção de uma educação que desconstrua estereótipos de gênero e promova a igualdade de gênero.

Acesso à saúde e à justiça: garantia de acesso à saúde e à justiça para mulheres, especialmente para aquelas que são mais vulneráveis, como mulheres negras, indígenas e trabalhadoras.

Políticas públicas inclusivas: implementação de políticas públicas inclusivas que promovam a igualdade de gênero, como a criação de creches públicas e gratuitas, a ampliação da assistência às mulheres idosas, entre outros.

Estas medidas visam promover a igualdade de gênero e de classe, e combater a opressão e desigualdade sistêmica, mas até onde Aparecida poderá e deseja ir? 

O tempo dirá!

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